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Evento inédito aborda imigração, negócios e investimentos nos Estados Unidos

USA Experience, seminário de imersão nos EUA idealizado pela Leão Group, acontece em 09 de dezembro em São PauloEm 2020, dados do Ministério das Relações Exteriores (MRE) apontam que quase 4 milhões e 200 mil brasileiros residem fora do Brasil, dos quais 42% (1.775.000) estão nos EUA, país que abriga a maior comunidade brasileira. E a tendência é de aumento nos referidos números:“É um avanço que já vínhamos notando desde 2015, numa média de 10 a 18% ano a ano. De 2018 para 2019, o aumento foi de 29%. Ainda estamos aguardando os dados consolidados de 2020, mas acreditamos que também tenha havido um crescimento exponencial”, explica o especialista em direito internacional, advogado e consultor de negócios internacionais Leonardo Leão, CEO da Leão Group. Para ajudar a realizar o sonho de morar nos Estados Unidos de vários brasileiros, a empresa Leão Group criou o evento USA Experience. No próximo dia 9 de dezembro, no auditório do escritório da empresa em São Paulo, a partir das 9h, acontecerá o evento gratuito com a participação de especialistas que vão abordar temas como legislação e oportunidades para residência e trabalho nos EUA, bolsas de estudos, investimentos no exterior, aspectos tributários e financiamento de imóveis nos EUA. Além disso, diversas outras experiências no local farão com que os participantes se sintam na terra do Tio Sam por um dia.Hoje, existem mais de 2 milhões e 500 mil vagas de empregos sobrando nos Estados Unidos. “O sonho americano está mais vivo do que nunca, desde que você vá atrás dele de forma planejada e organizada. E é com esse objetivo que criamos a USA Experience: vamos, literalmente, levar os EUA para diversas cidades ao redor do Brasil e do mundo, a fim de promover a experiência de estar em solo americano, bem como disseminar informações com procedência acerca da realidade norte-americana. Com isso, temos certeza de que o USA Experience irá auxiliar de forma concreta na efetivação do sonho americano de muitas pessoas.Em relação às possibilidades e oportunidades para brasileiros nos EUA, Leonardo Leão finaliza: “Já sentimos que as empresas estão olhando para a mão de obra estrangeira como solução. Se você tem o sonho americano e quer trabalhar nos Estados Unidos, a janela perfeita é agora. A economia americana está extremamente aquecida, o que é muito positivo para a imigração”.Programação09h – Recepção e credenciamento09h15 – Abertura do evento09h30 – Palestrante Leonardo Leão. Tema: “Legislação imigratória e Oportunidades de residência e trabalho nos Estados Unidos para estrangeiros”10h10 – Palestrantes João Galdão, Pedro Schwartz e Adriano Moraes. Tema: “Possibilidades de estudos e bolsas esportivas nos Estados Unidos”11h20 – Palestrante Vinicius Laureano. Tema: “Investimento brasileiro no exterior”12:20 – Almoço14h – Palestrante Emerson Correa. Tema: “Aspectos tributários dos EUA”15h10 – Palestrantes Felipe e Fernando Tolomelli. Tema: “Investimento e financiamento imobiliário nos EUA”16h10 – Palestrante Alexandre Bacci. Tema: “O sistema de Saúde nos EUA”18h00 – EncerramentoServiçoUSA ExperienceData: 9 de dezembro (quinta-feira)Horário: das 9h às 18hLeão Group, sede São PauloLink da inscrição: https://leaogroup.com/usaexperience/

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Black Friday 2021 promete ser a maior em vendas on-line nos últimos 10 anos

Especialistas dão dicas para microempreendedores e consumidoresUma pesquisa feita pela Offerwise constatou que 70% dos entrevistados pretendem realizar compras on-line na Black Friday 2021. Para o especialista em logística e presidente do Conselho de Administração da Pathfind, Antonio Wrobleski, a Black Friday deste ano será a maior de todas quando falamos em vendas pela internet. “Acredito que o mercado como um todo não vai vender mais, mas o mercado como e-commerce sim”.O especialista acredita ainda que há uma tendência de microempreendedores trabalharem no marketplace dos grandes operadores e que os pequenos varejistas vão se destacar nas vendas por e-commerce. “De 1,5 milhão a 2 milhões de empresas se beneficiam com esse processo de colocar seus produtos no mercado on-line. As pequenas e médias empresas, conseguindo estabelecer um objetivo pé no chão, poderão vender pela internet com a ajuda do marketplace dos grandes operadores e realizar muitas vendas nesta Black Friday”.Para isso, Antonio dá algumas dicas: “Pesquisar sobre o seu produto e o posicionamento dele no mercado para concluir se há necessidade de aumentar o estoque ou não. Algumas pequenas empresas não têm histórico de vendas de outros anos na Black Friday, por isso é importante que usem outras maiores como referência e inspiração para a logística e fluxo de vendas”.  Cuidado na hora das comprasSegundo pesquisa feita pelo UOL, 92% das pessoas que pretendem comprar durante a Black Friday estão optando por pesquisar antecipadamente os percentuais de descontos dos produtos de interesse. O especialista em direito internacional, Leonardo Leão, alerta que é necessária atenção. “O consumidor deve ficar muito atento para que a Black Friday não vire uma ‘Black Fraude’”.Leonardo, que é CEO e consultor de imigração e negócios internacionais da Leão Group - com sedes no Brasil, Estados Unidos e Europa -, diz que a Black Friday é muito importante economicamente, e compara a tentativa dos dias de promoções aqui no Brasil com a realidade dos EUA.“Nos Estados Unidos, há uma relação clássica de ganha-ganha: os vendedores ganham na quantidade de vendas e os consumidores ganham ao adquirir produtos caros, mas que entram em promoções excelentes nessa época. No Brasil, infelizmente a regulação do direito do consumidor é muito falha e vemos muitas coisas sendo vendidas pela ‘metade do dobro’. Se houvesse promoções como as feitas nos EUA, também haveria uma relação de ganha-ganha entre vendedor e consumidor.”A Black Friday, que surgiu nos Estados Unidos, era conhecida como uma sexta-feira ruim para o comércio. Por ser um dia após o feriado de Ação de Graças, a queda das vendas era gigante. Para  atrair as pessoas a comprarem nesse feriado, criou-se as promoções de Black Friday.No Brasil, o mercado importou o dia da mega liquidação em 2010 e a data passou a ser incluída no calendário comercial do país, já que os lojistas perceberam o potencial de vendas do dia. “Em 2012, a iniciativa cresceu, rendendo da mesma proporção lucros e polêmicas, como o apelido pejorativo Black Fraude”, explica Leão.Sobre Antonio WrobleskiAntonio Wrobleski é presidente do Conselho de Administração da Pathfind. Engenheiro, com MBA na NYU (New York University), também faz parte do Conselho da BBM Logística e é sócio da Awro Logística e Participações. Ele foi presidente da Ryder no Brasil de 1996 até 2008, em 2009 montou a AWRO Logistica e Participações, com foco em M&A e consolidação de plataformas no Brasil. Foi Country Manager na DHL e Diretor Executivo na Hertz. O trabalho de Antonio Wrobleski tem exposição muito grande no mercado Internacional, com trabalhos em mais de 15 países tanto no trade de importação como de exportação.Sobre Leonardo LeãoÉ especialista em Direito Internacional, advogado, fundador e CEO/consultor de imigração e negócios internacionais da Leão Group. Mestre em Direito pela University of Miami School of Law, com especialização na University of Miami Division of Continuing & International Education. É pós-graduado em Direito Empresarial e Trabalhista pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Possui MBA pela Massachussets Institute of Business. Tem um vasto conhecimento e histórico comprovado de mais de 15 anos fornecendo conselhos indispensáveis aos clientes que buscam orientações em relação a internacionalização de carreiras e negócios.

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Disputa tecnológica abre portas do mercado americano a profissionais de telecomunicação

O mercado de telecomunicações está mais aquecido do que nunca nos EUA, e as porteiras estão abertas aos profissionais brasileiros que desejam trabalhar por lá, com a garantia do tão sonhado green card.O advento de novas tecnologias, como o 5G, a IoT (Internet das Coisas), além da grande expansão da First Net (rede wireless exclusiva para serviços de emergência, que está cada vez mais presente no cotidiano dos americanos) tornaram a busca por profissionais da área de telecomunicações assunto de interesse nacional.Motivo: a carência de trabalhadores qualificados para atender à enorme demanda prevista para este mercado nos próximos anos. Isso tem tornado a maioria dos profissionais do ramo mais do que bem-vindos em solo americano."Caso a pessoa tenha formação em Engenharia de Telecomunicações ou Tecnologia da Informação, por exemplo, tem chance dela se qualificar para a residência permanente (green card), até mesmo sem a necessidade de oferta de emprego no Estados Unidos", explica o advogado Leonardo Leão, especialista em direito internacional, da Leão Group - empresa de consultoria americana com expertise no assessoramento de profissionais, investidores e companhias de todo o mundo.Mas ele alerta: é preciso já ter alguma bagagem no segmento. "No geral, a preferência é por profissionais com experiência comprovada de mais de cinco anos, após formados, executando suas funções na área de telecomunicações". Mercado é amplo e remunera bem Por outro lado, as áreas de atuação podem ser das mais variadas. Envolvem todas as atividades relacionadas à indústria de telecomunicações, desde trabalhos de campo, na construção e montagem de sites (torres e antenas), até os trabalhos intelectuais, como desenvolvimento de hardware e software. Ou seja, um amplo campo de mercado, que certamente pode ser bastante promissor a muitos brasileiros.O salário de profissionais ligados à área de telecomunicações nos EUA dificilmente fica abaixo dos 60 mil dólares anuais para os profissionais de campo (o equivalente a R$ 26 mil/mês). Já para os trabalhadores que executam funções com necessidade de maior qualificação, como engenheiros ou desenvolvedores de software, por exemplo, o salário anual é acima de 100 mil dólares (o equivalente a R$ 44,1 mil/mês)."Da mesma forma que ocorre aqui no Brasil, há escassez de mão de obra qualificada disponível no mercado americano, especialmente entre profissionais com longa experiência. As empresas têm brigado para contar e fidelizar esse tipo de trabalhador", destaca Leonardo Leão. Imagem :Freepik O caminho para o visto (e o custo) O caminho a ser percorrido são os vistos EB1 e EB2 NIW, que são concedidos a profissionais com longa experiência em suas áreas de conhecimento e que, além da habilitação e experiência comprovadas, possuem também um histórico de contribuições e reconhecimentos no decorrer de sua carreira. Para esses é bem mais fácil alcançar o objetivo. Além dos especialistas em telecomunicações, isso também vale para profissionais da área de medicina, ciências, esportes e artes.A primeira fase é a entrega ao USCIS (United States Citizenship and Immigration Services) de um dossiê com as comprovações de mérito, que pode aprovar, exigir mais informações ou até negar o pedido.A segunda parte, por sua vez, é a entrega de mais documentos pessoais, como antecedentes criminais e exames médicos ao National Visa Center. E a terceira, por fim, é uma entrevista no consulado americano. Sub-categorias Existem três subcategorias para o visto EB-1, que são: a EB-1A - voltada a profissionais com habilidades extraordinárias; a EB-1B - voltada a professores e pesquisadores de destaque; e a EB-1C, que é voltada a executivos internacionais.Já no caso do visto EB-2 NIW, ele se enquadra especificamente a profissionais que tenham grau avançado de estudos (graduação, pós-graduação, mestrado e doutorado) e cinco anos de experiência. Profissionais que tenham habilidade excepcional na sua área de atuação também podem atestar a sua importância à economia, cultura ou educação dos EUA.Ambos os vistos, EB-1 ou EB-2 NIW, não necessitam de oferta de emprego no EUA e garantem o green card para o aplicante e sua família (cônjuge e filhos).Para qualquer uma dessas categorias, reunir antecipadamente documentos que certifiquem as qualificações é essencial. Ser membro de associações, participar ativamente do setor em que atua e até mesmo prêmios aumentam a elegibilidade para o visto.

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O fundamental é o planejamento

Leonardo Leão é especialista em Direito Internacional, advogado, fundador e CEO/consultor de imigração e negócios internacionais da Leao Group. Mestre em Direito pela University of Miami School of Law e com especialização na University of Miami Division of Continuing & International Education. É pós-graduado em Direito Empresarial e Trabalhista pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Possui MBA pela Massachussets Institute of Business. Tem uma vasto conhecimento e histórico comprovado de mais de 15 anos fornecendo conselhos indispensáveis aos clientes que buscam orientações em relação à internacionalização de carreiras e negócios. A Leao Group Consulting Services é uma empresa de consultoria registrada nos EUA, com sede no estado da Flórida, com filiais em diversas partes do mundo, como Rio de Janeiro, Lisboa e Milão. Os profissionais contam com sólida formação, sendo graduados por Universidades e Instituições de Ensino mundialmente reconhecidas e com vasta expertise no assessoramento de diversos investidores e companhias ao longo dos anos. A Leao Group ajuda empresas a explorar as grandes oportunidades de negócios em mercados internacionais, como os Estados Unidos e Europa, e contribui para a organização, tomada de decisão, diagnóstico e formulação de soluções para os mais variados modelos de negócio. “O mercado de telecomunicações está mais aquecido do que nunca nos EUA”, afirma o advogado. Doutor, o que é o Green Card? O Green Card (US Permanent Resident Card) dá o privilégio de residir permanentemente nos Estados Unidos, com direito a trabalho e possui validade de 10 anos. Por que ele não é algo tão distante para os brasileiros? Por muito tempo criou-se uma lenda de que ir para os Estados Unidos é algo impossível. Mas não é verdade. A legislação imigratória americana mostra que é possível, apenas é necessário buscar uma assessoria imigratória de confiança para analisar individualmente o perfil. Quais são as principais formas de consegui-lo? Por vínculos familiares, ou da forma que muitos brasileiros têm conseguido: por qualificações profissionais. Quando você possui uma especialização e experiência na sua área e que ela possa cumprir alguma lacuna para a sociedade americana. O que são os vistos EB1 e EB2 NIW? São os vistos concedidos a profissionais com longa experiência em suas áreas de conhecimento e que, além da habilitação e experiência comprovadas, possuem também um histórico de contribuições e reconhecimentos no decorrer de sua carreira. Quais são os tipos de profissionais que se enquadram? Profissionais de diversos segmentos, telecomunicações, por exemplo, ou ainda esporte, medicina, na área das ciências e até artes podem solicitar esse processo que custa em média R$22 mil dólares e é dividido em três fases que duram até dois anos. Para qualquer uma dessas categorias, reunir antecipadamente documentos que certifiquem as qualificações é essencial. Ser membro de associações, participar ativamente do setor em que atua e até mesmo prêmios aumentam a elegibilidade para o visto. Quem ainda não possui uma longa experiência como profissional na área, como deve se planejar para realizar o sonho futuramente? O nosso conselho é marcar uma consultoria com uma assessoria qualificada para que seja criado um plano de ação para que a pessoa se qualifique e atue em uma área que, seja interessante para a sociedade americana, por exemplo. Para quem se encaixa no perfil, qual o primeiro passo para conseguir o Green Card? A primeira fase é a entrega ao USCIS (United States Citizenship and Immigration Services) de um dossiê com as comprovações de mérito, que pode aprovar, exigir mais informações ou até negar o pedido. Já a segunda parte, o National Visa Center solicita mais documentos pessoais, antecedentes criminais e exames médicos com um profissional credenciado. A terceira e última fase, por sua vez, compõe-se de uma entrevista no consulado americano.Vale lembrar que existem três subcategorias para a petição EB-1: EB-1A, para profissionais com habilidades extraordinárias; EB-1B, para professores e pesquisadores de destaque; e EB-1C, para executivos internacionais.No EB-2 NIW se enquadram profissionais dos mais diferentes setores, mas que tenham grau avançado de estudos (graduação, pós-graduação, mestrado e doutorado) e 5 anos de experiência. Profissionais que tenham habilidade excepcional na sua área de atuação, também devem atestar que seus trabalhos podem colaborar com a economia, cultura ou educação nos EUA. A pandemia teve alguma influência nos brasileiros que querem morar fora do país? Sim. É um avanço que já vínhamos notando desde 2015, numa média de 10 a 18% ano ao ano. De 2018 para 2019, o aumento foi de 29%. Ainda estamos aguardando os dados consolidados de 2020, mas acreditamos que também tenha havido um crescimento exponencial. No último ano, mais de 19 mil brasileiros conseguiram o tão sonhado Green Card. O número tende a aumentar nos próximos meses? Em 2020, segundo números parciais do relatório fiscal americano, foram 1.899 permissões de residência permanente (vistos efetivamente concedidos ou mudanças de status), e o número tende a aumentar. Como uma empresa brasileira consegue abrir uma filial nos EUA? Para abrir uma empresa nos EUA não é preciso de visto, apenas de turismo. Já para aplicar trabalho nesta empresa que está abrindo é necessário visto de trabalho, mas para empreender nos EUA é necessário apenas visto simples, se a ideia for coordenar a empresa de forma remota, por exemplo. Hoje você abre uma empresa em 48h. Muitas pessoas têm a ideia burocrática do Brasil… nos EUA é diferente. Os interessados devem consultar um profissional da área. É necessário muitas vezes adaptar o produto ao país. Logomarca, preços, espaços, tudo deve ser analisado. Sempre digo que o fundamental é o planejamento. Se a pessoa precisar de funcionários nos EUA, é necessário tirar os vistos específicos para utilizar a mão de obra. Que áreas a Leao Group enxerga em alta para brasileiros que querem atuar no mercado norte-americano? O mercado de telecomunicações está mais aquecido do que nunca nos EUA, e as porteiras estão abertas aos profissionais brasileiros que desejam trabalhar por lá, com a garantia do tão sonhado Green Card. O advento de novas tecnologias, como o 5G, a IoT (Internet das Coisas), além da grande expansão da First Net (rede wireless exclusiva para serviços de emergência, que está cada vez mais presente no cotidiano dos americanos) tornaram a busca por profissionais da área de telecomunicações assunto de interesse nacional. Motivo: a carência de trabalhadores qualificados para atender à enorme demanda prevista para este mercado nos próximos anos. Isso tem tornado a maioria dos profissionais do ramo mais do que bem-vindos em solo americano. Caso a pessoa tenha formação em Engenharia de Telecomunicações ou Tecnologia da Informação, por exemplo, tem chance dela se qualificar para a residência permanente (Green Card), até mesmo sem a necessidade de oferta de emprego no Estados Unidos.

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Número de profissionais brasileiros qualificados cresce nos EUA

Dados fiscais americanos apontam que a concessão de vistos permanentes baseados em emprego ou trabalho sobe a cada ano Conseguir um visto permanente de residência nos Estados Unidos, o famoso Green Card, parece uma meta inalcançável para a maioria do brasileiros. Mas para uma parcela de profissionais altamente qualificados, o sonho americano tem se tornado uma realidade cada vez mais recorrente. Essas pessoas se beneficiam de categorias específicas de visto, conhecidas como EB1 e EB2 NIW, destinadas a quem tem boa experiência em sua área de conhecimento e um histórico de contribuições e reconhecimentos na carreira. O Itamaraty estima que cerca de 1,6 milhão de brasileiros vivam hoje em território norte-americano.  Embora a comunidade brasileira no país seja bastante diversificada, com diferenças de perfil conforme a região, dados do Escritório de Assuntos Consulares do Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos apontam a tendência de crescimento de Green Cards para os chamados “profissionais excepcionais” brasileiros. Em 2020, segundo números parciais do relatório fiscal americano, foram 1.899 permissões de residência permanente (vistos efetivamente concedidos ou mudanças de status). “É um avanço que já vínhamos notando desde 2015, numa média de 10 a 18% ano a ano. De 2018 para 2019, o aumento foi de 29%. Ainda estamos aguardando os dados consolidados de 2020, mas acreditamos que também tenha havido um crescimento exponencial”, afirma o advogado Leonardo Leão, fundador e CEO da Leão Group, empresa de consultoria de imigração com sede na Flórida e escritórios em vários países. Leão refere-se especificamente aos vistos EB1 e EB2 NIW, ambos baseados em trabalho ou qualificação profissional. “No caso do EB1, o candidato tem que ter habilidades extraordinárias naquilo que faz”, explica. Nesse caso, a Imigração impõe 10 requisitos (como ter projeção internacional, ter participado de bancas avaliadoras em sua área, ter publicações veiculadas no mundo etc) e é preciso atender a pelo menos três deles. “Já o EB2 NIW é voltado para profissionais com grau avançado de estudos. A pessoa deve ter pelo menos mestrado, ou então bacharelado com cinco anos de experiência em sua área”, diz Leão. “Também é possível não ser bacharel, mas ter uma habilidade excepcional naquilo que faz. No EB2 NIW, é preciso atender três de sete requisitos.” Entre eles, estão cartas de recomendação de experts da área atestando a habilidade acima da média, média salarial compatível com um profissional de alto nível e fazer parte de uma associação profissional. Na aplicação EB2 NIW também é necessário apresentar um plano de atuação nos Estados Unidos, que deve estar de acordo com os interesses do país. A sigla NIW significa, aliás, dispensa por interesse nacional (National Interest Waiver). “Nesse caso, as autoridades imigratórias americanas entendem que aquela pessoa vai trabalhar numa atividade em que há carência de mão de obra nos Estados Unidos e, por isso, a dispensam da necessidade de ter uma oferta de emprego”, explica o CEO da Leão Group. Mudança de rota Esse foi o caso da professora Cinthia Benatti Mignella, 34 anos, e do marido, Thiago Mignella, de 37, ambos de São Paulo, que estão nos Estados Unidos desde o final de 2016. Inicialmente, deram entrada em um processo imigratório com base no trabalho de Thiago. “Gastamos muito tempo e dinheiro, mas o processo não estava andando”, conta Cinthia. Grávida de oito meses em março de 2019, ela conheceu a Leão Group e descobriu que, dado o cenário daquele momento, seria mais viável fazer uma mudança de rota e pleitear o visto EB2 NIW com base na sua qualificação profissional. Em meio à preparação de toda a nova documentação, nasceu o pequeno Nathan, hoje com 2 anos e 3 meses. ”Para nossa alegria, após pouco mais de 5 meses, fomos surpreendidos com a notícia de que nosso processo havia sido admitido pela imigração e que nossa permissão de trabalho e viagem havia sido aprovada”, lembra Cinthia. Mas essa era a etapa inicial do processo. “Logo depois, o mundo foi acometido pela pandemia, fator que praticamente paralisou todas as atividades da Imigração norte americana, postergando inúmeros processos correntes, inclusive o nosso”, afirma. Este ano, com a pandemia já em um nível menos intenso, as rotinas nos EUA foram aos poucos retomadas. “Em março deste ano, recebemos a tão esperada notificação de que nosso processo havia sido finalmente aprovado pela Imigração”, diz Cinthia. No momento, a professora, o marido e o filho, que vivem em Deerfield Beach, ao sul da Flórida, estão na última fase do processo, em que são solicitados, por exemplo, exames médicos de todos os integrantes da família. Os documentos são analisados e, em seguida, o Green Card é liberado. Rotina de muito trabalho O dia a dia da família não é fácil. Cinthia é professora em uma escola que utiliza o Método Montessori, cursa mestrado na mesma área e dá aulas de língua portuguesa em uma fundação. Já Thiago tem uma empresa de prestação de serviços de som e iluminação para eventos, atua como consultor em uma companhia do ramo financeiro, é dublador e faz mixagem de áudios. “Uma frase que ouvimos muitas vezes aqui quando chegamos foi: ‘Os EUA são para todos, mas nem todos são para os EUA’. Aqui é onde o filho chora e a māe não vê. Vida real nāo é turismo todo dia. Nem tudo é Miami Beach”, alerta Cinthia. Mesmo assim, a família está extremamente feliz e não pensa em voltar ao Brasil. “Apenas a passeio e para visitar os familiares e nossos inúmeros amigos”, diz a professora, que recomenda a outras pessoas que se arrisquem neste sonho. “Eu indico fortemente que busquem orientação profissional, se planejem, se organizem e tentem. Os EUA procuram incessantemente pessoas de caráter, com boa formação e know-how. É uma experiência extremamente preciosa para qualquer carreira.” A busca por orientação é um passo importante para quem quer pleitear o Green Card. Para fazer um pleito imigratório não é obrigatoriamente necessário ter um advogado, mas a assessoria de um escritório especializado pode fazer toda a diferença. “É preciso entender o perfil de cada um e saber pedir, ou seja, saber pontuar o que as autoridades americanas querem ver. As assessorias, por exemplo, estão muito mais preparadas para elaborar um plano de atuação”, diz o advogado Leonardo Leão. Não é um investimento barato. Segundo o CEO da Leão Group, é necessário desembolsar cerca de US$ 5 mil em taxas e traduções juramentadas, mais gastos de US$ 20 mil a US$ 30 mil com honorários. Também é um processo longo: após dar entrada no pedido na Imigração, a análise leva pelo menos dois anos – durante a pandemia, esse prazo tende a aumentar.

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Evento inédito aborda imigração, negócios e investimentos nos Estados Unidos

USA Experience, seminário de imersão nos EUA idealizado pela Leão Group, acontece em 09 de dezembro em São PauloEm 2020, dados do Ministério das Relações Exteriores (MRE) apontam que quase 4 milhões e 200 mil brasileiros residem fora do Brasil, dos quais 42% (1.775.000) estão nos EUA, país que abriga a maior comunidade brasileira. E a tendência é de aumento nos referidos números:“É um avanço que já vínhamos notando desde 2015, numa média de 10 a 18% ano a ano. De 2018 para 2019, o aumento foi de 29%. Ainda estamos aguardando os dados consolidados de 2020, mas acreditamos que também tenha havido um crescimento exponencial”, explica o especialista em direito internacional, advogado e consultor de negócios internacionais Leonardo Leão, CEO da Leão Group. Para ajudar a realizar o sonho de morar nos Estados Unidos de vários brasileiros, a empresa Leão Group criou o evento USA Experience. No próximo dia 9 de dezembro, no auditório do escritório da empresa em São Paulo, a partir das 9h, acontecerá o evento gratuito com a participação de especialistas que vão abordar temas como legislação e oportunidades para residência e trabalho nos EUA, bolsas de estudos, investimentos no exterior, aspectos tributários e financiamento de imóveis nos EUA. Além disso, diversas outras experiências no local farão com que os participantes se sintam na terra do Tio Sam por um dia.Hoje, existem mais de 2 milhões e 500 mil vagas de empregos sobrando nos Estados Unidos. “O sonho americano está mais vivo do que nunca, desde que você vá atrás dele de forma planejada e organizada. E é com esse objetivo que criamos a USA Experience: vamos, literalmente, levar os EUA para diversas cidades ao redor do Brasil e do mundo, a fim de promover a experiência de estar em solo americano, bem como disseminar informações com procedência acerca da realidade norte-americana. Com isso, temos certeza de que o USA Experience irá auxiliar de forma concreta na efetivação do sonho americano de muitas pessoas.Em relação às possibilidades e oportunidades para brasileiros nos EUA, Leonardo Leão finaliza: “Já sentimos que as empresas estão olhando para a mão de obra estrangeira como solução. Se você tem o sonho americano e quer trabalhar nos Estados Unidos, a janela perfeita é agora. A economia americana está extremamente aquecida, o que é muito positivo para a imigração”.Programação09h – Recepção e credenciamento09h15 – Abertura do evento09h30 – Palestrante Leonardo Leão. Tema: “Legislação imigratória e Oportunidades de residência e trabalho nos Estados Unidos para estrangeiros”10h10 – Palestrantes João Galdão, Pedro Schwartz e Adriano Moraes. Tema: “Possibilidades de estudos e bolsas esportivas nos Estados Unidos”11h20 – Palestrante Vinicius Laureano. Tema: “Investimento brasileiro no exterior”12:20 – Almoço14h – Palestrante Emerson Correa. Tema: “Aspectos tributários dos EUA”15h10 – Palestrantes Felipe e Fernando Tolomelli. Tema: “Investimento e financiamento imobiliário nos EUA”16h10 – Palestrante Alexandre Bacci. Tema: “O sistema de Saúde nos EUA”18h00 – EncerramentoServiçoUSA ExperienceData: 9 de dezembro (quinta-feira)Horário: das 9h às 18hLeão Group, sede São PauloLink da inscrição: https://leaogroup.com/usaexperience/

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Black Friday 2021 promete ser a maior em vendas on-line nos últimos 10 anos

Especialistas dão dicas para microempreendedores e consumidoresUma pesquisa feita pela Offerwise constatou que 70% dos entrevistados pretendem realizar compras on-line na Black Friday 2021. Para o especialista em logística e presidente do Conselho de Administração da Pathfind, Antonio Wrobleski, a Black Friday deste ano será a maior de todas quando falamos em vendas pela internet. “Acredito que o mercado como um todo não vai vender mais, mas o mercado como e-commerce sim”.O especialista acredita ainda que há uma tendência de microempreendedores trabalharem no marketplace dos grandes operadores e que os pequenos varejistas vão se destacar nas vendas por e-commerce. “De 1,5 milhão a 2 milhões de empresas se beneficiam com esse processo de colocar seus produtos no mercado on-line. As pequenas e médias empresas, conseguindo estabelecer um objetivo pé no chão, poderão vender pela internet com a ajuda do marketplace dos grandes operadores e realizar muitas vendas nesta Black Friday”.Para isso, Antonio dá algumas dicas: “Pesquisar sobre o seu produto e o posicionamento dele no mercado para concluir se há necessidade de aumentar o estoque ou não. Algumas pequenas empresas não têm histórico de vendas de outros anos na Black Friday, por isso é importante que usem outras maiores como referência e inspiração para a logística e fluxo de vendas”.  Cuidado na hora das comprasSegundo pesquisa feita pelo UOL, 92% das pessoas que pretendem comprar durante a Black Friday estão optando por pesquisar antecipadamente os percentuais de descontos dos produtos de interesse. O especialista em direito internacional, Leonardo Leão, alerta que é necessária atenção. “O consumidor deve ficar muito atento para que a Black Friday não vire uma ‘Black Fraude’”.Leonardo, que é CEO e consultor de imigração e negócios internacionais da Leão Group - com sedes no Brasil, Estados Unidos e Europa -, diz que a Black Friday é muito importante economicamente, e compara a tentativa dos dias de promoções aqui no Brasil com a realidade dos EUA.“Nos Estados Unidos, há uma relação clássica de ganha-ganha: os vendedores ganham na quantidade de vendas e os consumidores ganham ao adquirir produtos caros, mas que entram em promoções excelentes nessa época. No Brasil, infelizmente a regulação do direito do consumidor é muito falha e vemos muitas coisas sendo vendidas pela ‘metade do dobro’. Se houvesse promoções como as feitas nos EUA, também haveria uma relação de ganha-ganha entre vendedor e consumidor.”A Black Friday, que surgiu nos Estados Unidos, era conhecida como uma sexta-feira ruim para o comércio. Por ser um dia após o feriado de Ação de Graças, a queda das vendas era gigante. Para  atrair as pessoas a comprarem nesse feriado, criou-se as promoções de Black Friday.No Brasil, o mercado importou o dia da mega liquidação em 2010 e a data passou a ser incluída no calendário comercial do país, já que os lojistas perceberam o potencial de vendas do dia. “Em 2012, a iniciativa cresceu, rendendo da mesma proporção lucros e polêmicas, como o apelido pejorativo Black Fraude”, explica Leão.Sobre Antonio WrobleskiAntonio Wrobleski é presidente do Conselho de Administração da Pathfind. Engenheiro, com MBA na NYU (New York University), também faz parte do Conselho da BBM Logística e é sócio da Awro Logística e Participações. Ele foi presidente da Ryder no Brasil de 1996 até 2008, em 2009 montou a AWRO Logistica e Participações, com foco em M&A e consolidação de plataformas no Brasil. Foi Country Manager na DHL e Diretor Executivo na Hertz. O trabalho de Antonio Wrobleski tem exposição muito grande no mercado Internacional, com trabalhos em mais de 15 países tanto no trade de importação como de exportação.Sobre Leonardo LeãoÉ especialista em Direito Internacional, advogado, fundador e CEO/consultor de imigração e negócios internacionais da Leão Group. Mestre em Direito pela University of Miami School of Law, com especialização na University of Miami Division of Continuing & International Education. É pós-graduado em Direito Empresarial e Trabalhista pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Possui MBA pela Massachussets Institute of Business. Tem um vasto conhecimento e histórico comprovado de mais de 15 anos fornecendo conselhos indispensáveis aos clientes que buscam orientações em relação a internacionalização de carreiras e negócios.

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Disputa tecnológica abre portas do mercado americano a profissionais de telecomunicação

O mercado de telecomunicações está mais aquecido do que nunca nos EUA, e as porteiras estão abertas aos profissionais brasileiros que desejam trabalhar por lá, com a garantia do tão sonhado green card.O advento de novas tecnologias, como o 5G, a IoT (Internet das Coisas), além da grande expansão da First Net (rede wireless exclusiva para serviços de emergência, que está cada vez mais presente no cotidiano dos americanos) tornaram a busca por profissionais da área de telecomunicações assunto de interesse nacional.Motivo: a carência de trabalhadores qualificados para atender à enorme demanda prevista para este mercado nos próximos anos. Isso tem tornado a maioria dos profissionais do ramo mais do que bem-vindos em solo americano."Caso a pessoa tenha formação em Engenharia de Telecomunicações ou Tecnologia da Informação, por exemplo, tem chance dela se qualificar para a residência permanente (green card), até mesmo sem a necessidade de oferta de emprego no Estados Unidos", explica o advogado Leonardo Leão, especialista em direito internacional, da Leão Group - empresa de consultoria americana com expertise no assessoramento de profissionais, investidores e companhias de todo o mundo.Mas ele alerta: é preciso já ter alguma bagagem no segmento. "No geral, a preferência é por profissionais com experiência comprovada de mais de cinco anos, após formados, executando suas funções na área de telecomunicações". Mercado é amplo e remunera bem Por outro lado, as áreas de atuação podem ser das mais variadas. Envolvem todas as atividades relacionadas à indústria de telecomunicações, desde trabalhos de campo, na construção e montagem de sites (torres e antenas), até os trabalhos intelectuais, como desenvolvimento de hardware e software. Ou seja, um amplo campo de mercado, que certamente pode ser bastante promissor a muitos brasileiros.O salário de profissionais ligados à área de telecomunicações nos EUA dificilmente fica abaixo dos 60 mil dólares anuais para os profissionais de campo (o equivalente a R$ 26 mil/mês). Já para os trabalhadores que executam funções com necessidade de maior qualificação, como engenheiros ou desenvolvedores de software, por exemplo, o salário anual é acima de 100 mil dólares (o equivalente a R$ 44,1 mil/mês)."Da mesma forma que ocorre aqui no Brasil, há escassez de mão de obra qualificada disponível no mercado americano, especialmente entre profissionais com longa experiência. As empresas têm brigado para contar e fidelizar esse tipo de trabalhador", destaca Leonardo Leão. Imagem :Freepik O caminho para o visto (e o custo) O caminho a ser percorrido são os vistos EB1 e EB2 NIW, que são concedidos a profissionais com longa experiência em suas áreas de conhecimento e que, além da habilitação e experiência comprovadas, possuem também um histórico de contribuições e reconhecimentos no decorrer de sua carreira. Para esses é bem mais fácil alcançar o objetivo. Além dos especialistas em telecomunicações, isso também vale para profissionais da área de medicina, ciências, esportes e artes.A primeira fase é a entrega ao USCIS (United States Citizenship and Immigration Services) de um dossiê com as comprovações de mérito, que pode aprovar, exigir mais informações ou até negar o pedido.A segunda parte, por sua vez, é a entrega de mais documentos pessoais, como antecedentes criminais e exames médicos ao National Visa Center. E a terceira, por fim, é uma entrevista no consulado americano. Sub-categorias Existem três subcategorias para o visto EB-1, que são: a EB-1A - voltada a profissionais com habilidades extraordinárias; a EB-1B - voltada a professores e pesquisadores de destaque; e a EB-1C, que é voltada a executivos internacionais.Já no caso do visto EB-2 NIW, ele se enquadra especificamente a profissionais que tenham grau avançado de estudos (graduação, pós-graduação, mestrado e doutorado) e cinco anos de experiência. Profissionais que tenham habilidade excepcional na sua área de atuação também podem atestar a sua importância à economia, cultura ou educação dos EUA.Ambos os vistos, EB-1 ou EB-2 NIW, não necessitam de oferta de emprego no EUA e garantem o green card para o aplicante e sua família (cônjuge e filhos).Para qualquer uma dessas categorias, reunir antecipadamente documentos que certifiquem as qualificações é essencial. Ser membro de associações, participar ativamente do setor em que atua e até mesmo prêmios aumentam a elegibilidade para o visto.

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O fundamental é o planejamento

Leonardo Leão é especialista em Direito Internacional, advogado, fundador e CEO/consultor de imigração e negócios internacionais da Leao Group. Mestre em Direito pela University of Miami School of Law e com especialização na University of Miami Division of Continuing & International Education. É pós-graduado em Direito Empresarial e Trabalhista pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Possui MBA pela Massachussets Institute of Business. Tem uma vasto conhecimento e histórico comprovado de mais de 15 anos fornecendo conselhos indispensáveis aos clientes que buscam orientações em relação à internacionalização de carreiras e negócios. A Leao Group Consulting Services é uma empresa de consultoria registrada nos EUA, com sede no estado da Flórida, com filiais em diversas partes do mundo, como Rio de Janeiro, Lisboa e Milão. Os profissionais contam com sólida formação, sendo graduados por Universidades e Instituições de Ensino mundialmente reconhecidas e com vasta expertise no assessoramento de diversos investidores e companhias ao longo dos anos. A Leao Group ajuda empresas a explorar as grandes oportunidades de negócios em mercados internacionais, como os Estados Unidos e Europa, e contribui para a organização, tomada de decisão, diagnóstico e formulação de soluções para os mais variados modelos de negócio. “O mercado de telecomunicações está mais aquecido do que nunca nos EUA”, afirma o advogado. Doutor, o que é o Green Card? O Green Card (US Permanent Resident Card) dá o privilégio de residir permanentemente nos Estados Unidos, com direito a trabalho e possui validade de 10 anos. Por que ele não é algo tão distante para os brasileiros? Por muito tempo criou-se uma lenda de que ir para os Estados Unidos é algo impossível. Mas não é verdade. A legislação imigratória americana mostra que é possível, apenas é necessário buscar uma assessoria imigratória de confiança para analisar individualmente o perfil. Quais são as principais formas de consegui-lo? Por vínculos familiares, ou da forma que muitos brasileiros têm conseguido: por qualificações profissionais. Quando você possui uma especialização e experiência na sua área e que ela possa cumprir alguma lacuna para a sociedade americana. O que são os vistos EB1 e EB2 NIW? São os vistos concedidos a profissionais com longa experiência em suas áreas de conhecimento e que, além da habilitação e experiência comprovadas, possuem também um histórico de contribuições e reconhecimentos no decorrer de sua carreira. Quais são os tipos de profissionais que se enquadram? Profissionais de diversos segmentos, telecomunicações, por exemplo, ou ainda esporte, medicina, na área das ciências e até artes podem solicitar esse processo que custa em média R$22 mil dólares e é dividido em três fases que duram até dois anos. Para qualquer uma dessas categorias, reunir antecipadamente documentos que certifiquem as qualificações é essencial. Ser membro de associações, participar ativamente do setor em que atua e até mesmo prêmios aumentam a elegibilidade para o visto. Quem ainda não possui uma longa experiência como profissional na área, como deve se planejar para realizar o sonho futuramente? O nosso conselho é marcar uma consultoria com uma assessoria qualificada para que seja criado um plano de ação para que a pessoa se qualifique e atue em uma área que, seja interessante para a sociedade americana, por exemplo. Para quem se encaixa no perfil, qual o primeiro passo para conseguir o Green Card? A primeira fase é a entrega ao USCIS (United States Citizenship and Immigration Services) de um dossiê com as comprovações de mérito, que pode aprovar, exigir mais informações ou até negar o pedido. Já a segunda parte, o National Visa Center solicita mais documentos pessoais, antecedentes criminais e exames médicos com um profissional credenciado. A terceira e última fase, por sua vez, compõe-se de uma entrevista no consulado americano.Vale lembrar que existem três subcategorias para a petição EB-1: EB-1A, para profissionais com habilidades extraordinárias; EB-1B, para professores e pesquisadores de destaque; e EB-1C, para executivos internacionais.No EB-2 NIW se enquadram profissionais dos mais diferentes setores, mas que tenham grau avançado de estudos (graduação, pós-graduação, mestrado e doutorado) e 5 anos de experiência. Profissionais que tenham habilidade excepcional na sua área de atuação, também devem atestar que seus trabalhos podem colaborar com a economia, cultura ou educação nos EUA. A pandemia teve alguma influência nos brasileiros que querem morar fora do país? Sim. É um avanço que já vínhamos notando desde 2015, numa média de 10 a 18% ano ao ano. De 2018 para 2019, o aumento foi de 29%. Ainda estamos aguardando os dados consolidados de 2020, mas acreditamos que também tenha havido um crescimento exponencial. No último ano, mais de 19 mil brasileiros conseguiram o tão sonhado Green Card. O número tende a aumentar nos próximos meses? Em 2020, segundo números parciais do relatório fiscal americano, foram 1.899 permissões de residência permanente (vistos efetivamente concedidos ou mudanças de status), e o número tende a aumentar. Como uma empresa brasileira consegue abrir uma filial nos EUA? Para abrir uma empresa nos EUA não é preciso de visto, apenas de turismo. Já para aplicar trabalho nesta empresa que está abrindo é necessário visto de trabalho, mas para empreender nos EUA é necessário apenas visto simples, se a ideia for coordenar a empresa de forma remota, por exemplo. Hoje você abre uma empresa em 48h. Muitas pessoas têm a ideia burocrática do Brasil… nos EUA é diferente. Os interessados devem consultar um profissional da área. É necessário muitas vezes adaptar o produto ao país. Logomarca, preços, espaços, tudo deve ser analisado. Sempre digo que o fundamental é o planejamento. Se a pessoa precisar de funcionários nos EUA, é necessário tirar os vistos específicos para utilizar a mão de obra. Que áreas a Leao Group enxerga em alta para brasileiros que querem atuar no mercado norte-americano? O mercado de telecomunicações está mais aquecido do que nunca nos EUA, e as porteiras estão abertas aos profissionais brasileiros que desejam trabalhar por lá, com a garantia do tão sonhado Green Card. O advento de novas tecnologias, como o 5G, a IoT (Internet das Coisas), além da grande expansão da First Net (rede wireless exclusiva para serviços de emergência, que está cada vez mais presente no cotidiano dos americanos) tornaram a busca por profissionais da área de telecomunicações assunto de interesse nacional. Motivo: a carência de trabalhadores qualificados para atender à enorme demanda prevista para este mercado nos próximos anos. Isso tem tornado a maioria dos profissionais do ramo mais do que bem-vindos em solo americano. Caso a pessoa tenha formação em Engenharia de Telecomunicações ou Tecnologia da Informação, por exemplo, tem chance dela se qualificar para a residência permanente (Green Card), até mesmo sem a necessidade de oferta de emprego no Estados Unidos.

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Número de profissionais brasileiros qualificados cresce nos EUA

Dados fiscais americanos apontam que a concessão de vistos permanentes baseados em emprego ou trabalho sobe a cada ano Conseguir um visto permanente de residência nos Estados Unidos, o famoso Green Card, parece uma meta inalcançável para a maioria do brasileiros. Mas para uma parcela de profissionais altamente qualificados, o sonho americano tem se tornado uma realidade cada vez mais recorrente. Essas pessoas se beneficiam de categorias específicas de visto, conhecidas como EB1 e EB2 NIW, destinadas a quem tem boa experiência em sua área de conhecimento e um histórico de contribuições e reconhecimentos na carreira. O Itamaraty estima que cerca de 1,6 milhão de brasileiros vivam hoje em território norte-americano.  Embora a comunidade brasileira no país seja bastante diversificada, com diferenças de perfil conforme a região, dados do Escritório de Assuntos Consulares do Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos apontam a tendência de crescimento de Green Cards para os chamados “profissionais excepcionais” brasileiros. Em 2020, segundo números parciais do relatório fiscal americano, foram 1.899 permissões de residência permanente (vistos efetivamente concedidos ou mudanças de status). “É um avanço que já vínhamos notando desde 2015, numa média de 10 a 18% ano a ano. De 2018 para 2019, o aumento foi de 29%. Ainda estamos aguardando os dados consolidados de 2020, mas acreditamos que também tenha havido um crescimento exponencial”, afirma o advogado Leonardo Leão, fundador e CEO da Leão Group, empresa de consultoria de imigração com sede na Flórida e escritórios em vários países. Leão refere-se especificamente aos vistos EB1 e EB2 NIW, ambos baseados em trabalho ou qualificação profissional. “No caso do EB1, o candidato tem que ter habilidades extraordinárias naquilo que faz”, explica. Nesse caso, a Imigração impõe 10 requisitos (como ter projeção internacional, ter participado de bancas avaliadoras em sua área, ter publicações veiculadas no mundo etc) e é preciso atender a pelo menos três deles. “Já o EB2 NIW é voltado para profissionais com grau avançado de estudos. A pessoa deve ter pelo menos mestrado, ou então bacharelado com cinco anos de experiência em sua área”, diz Leão. “Também é possível não ser bacharel, mas ter uma habilidade excepcional naquilo que faz. No EB2 NIW, é preciso atender três de sete requisitos.” Entre eles, estão cartas de recomendação de experts da área atestando a habilidade acima da média, média salarial compatível com um profissional de alto nível e fazer parte de uma associação profissional. Na aplicação EB2 NIW também é necessário apresentar um plano de atuação nos Estados Unidos, que deve estar de acordo com os interesses do país. A sigla NIW significa, aliás, dispensa por interesse nacional (National Interest Waiver). “Nesse caso, as autoridades imigratórias americanas entendem que aquela pessoa vai trabalhar numa atividade em que há carência de mão de obra nos Estados Unidos e, por isso, a dispensam da necessidade de ter uma oferta de emprego”, explica o CEO da Leão Group. Mudança de rota Esse foi o caso da professora Cinthia Benatti Mignella, 34 anos, e do marido, Thiago Mignella, de 37, ambos de São Paulo, que estão nos Estados Unidos desde o final de 2016. Inicialmente, deram entrada em um processo imigratório com base no trabalho de Thiago. “Gastamos muito tempo e dinheiro, mas o processo não estava andando”, conta Cinthia. Grávida de oito meses em março de 2019, ela conheceu a Leão Group e descobriu que, dado o cenário daquele momento, seria mais viável fazer uma mudança de rota e pleitear o visto EB2 NIW com base na sua qualificação profissional. Em meio à preparação de toda a nova documentação, nasceu o pequeno Nathan, hoje com 2 anos e 3 meses. ”Para nossa alegria, após pouco mais de 5 meses, fomos surpreendidos com a notícia de que nosso processo havia sido admitido pela imigração e que nossa permissão de trabalho e viagem havia sido aprovada”, lembra Cinthia. Mas essa era a etapa inicial do processo. “Logo depois, o mundo foi acometido pela pandemia, fator que praticamente paralisou todas as atividades da Imigração norte americana, postergando inúmeros processos correntes, inclusive o nosso”, afirma. Este ano, com a pandemia já em um nível menos intenso, as rotinas nos EUA foram aos poucos retomadas. “Em março deste ano, recebemos a tão esperada notificação de que nosso processo havia sido finalmente aprovado pela Imigração”, diz Cinthia. No momento, a professora, o marido e o filho, que vivem em Deerfield Beach, ao sul da Flórida, estão na última fase do processo, em que são solicitados, por exemplo, exames médicos de todos os integrantes da família. Os documentos são analisados e, em seguida, o Green Card é liberado. Rotina de muito trabalho O dia a dia da família não é fácil. Cinthia é professora em uma escola que utiliza o Método Montessori, cursa mestrado na mesma área e dá aulas de língua portuguesa em uma fundação. Já Thiago tem uma empresa de prestação de serviços de som e iluminação para eventos, atua como consultor em uma companhia do ramo financeiro, é dublador e faz mixagem de áudios. “Uma frase que ouvimos muitas vezes aqui quando chegamos foi: ‘Os EUA são para todos, mas nem todos são para os EUA’. Aqui é onde o filho chora e a māe não vê. Vida real nāo é turismo todo dia. Nem tudo é Miami Beach”, alerta Cinthia. Mesmo assim, a família está extremamente feliz e não pensa em voltar ao Brasil. “Apenas a passeio e para visitar os familiares e nossos inúmeros amigos”, diz a professora, que recomenda a outras pessoas que se arrisquem neste sonho. “Eu indico fortemente que busquem orientação profissional, se planejem, se organizem e tentem. Os EUA procuram incessantemente pessoas de caráter, com boa formação e know-how. É uma experiência extremamente preciosa para qualquer carreira.” A busca por orientação é um passo importante para quem quer pleitear o Green Card. Para fazer um pleito imigratório não é obrigatoriamente necessário ter um advogado, mas a assessoria de um escritório especializado pode fazer toda a diferença. “É preciso entender o perfil de cada um e saber pedir, ou seja, saber pontuar o que as autoridades americanas querem ver. As assessorias, por exemplo, estão muito mais preparadas para elaborar um plano de atuação”, diz o advogado Leonardo Leão. Não é um investimento barato. Segundo o CEO da Leão Group, é necessário desembolsar cerca de US$ 5 mil em taxas e traduções juramentadas, mais gastos de US$ 20 mil a US$ 30 mil com honorários. Também é um processo longo: após dar entrada no pedido na Imigração, a análise leva pelo menos dois anos – durante a pandemia, esse prazo tende a aumentar.

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